Durmo.
Sonhos cruéis me atormentam
Águas de grande lagoa
Querem meu corpo tragar
Meus sonhos são prévios avisos:
_Há um irmão
Ele vive pra odiar
Em vão,
Pois ódio destrói
Só aquele que a ele sucumbe.
A mim não
Isso não cabe
Pois meu amor
Todo ódio corrói
Para o bem
Vivo neste mundo cruel
Onde irmãos ao invés de ofertar água
Estendem taças de fel
No entanto,
Aprendo cada vez mais perdoar
E vou me sentindo
Dia a dia mais feliz
Procuro sorrir e digo a quem goste de odiar:
“_ Se um dia o Céu lhe culpar
Lembre-se:- foi você mesmo quem quis. "
Mariinha-sem data