Pra cá...
Pra lá...
Dali...
Daqui...
Lá...
Acolá...
Rec...Roc...
O barulho quebra o silêncio .
A silhueta assentada
fruto de imaginação
faz com que eu pense em Ti.
Que saudade!
Que aperto no coração!
A cadeira está aqui.
A mesma em que sonhavas sentar.
Não deu tempo Mamãe;
nem mesmo me sobrou
um parco dinheiro pra satisfazer teu desejo
e como presente lhe ofertar.
Cadeira de balanço.
Linda!
Toda entalhada
De madeira nobre
Aquela em que sonhavas repousar.
Ela está aqui, em casa ; parecendo que , para Ti foi guardada.
Estás vendo? Ela , a cadeira que tanto querias ?
E pensando vislumbrar-te sentada ,
lágrimas escorrem de meus olhos
carregadas de saudade ;
salgando minhas faces
quando caem : - leves...quentes...
fazendo-me lembrar que pra sempre serás ausente.
Bobagem não Mamãe?
Sei que nos Braços de Deus
nem lembras mais do cansaço.
E a “cadeira de balanço”
é apenas de teus sonhos
mais um insignificante “pedaço” .
Mariinha
28/04/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário