Plumas esvoaçam nos ares
Nos campos há mil trigais
Nas águas claras dos lagos
Cisnes tão alvos, tão iguais.
Iguais a brancura das nuvens
Em dias límpidos e belos
Iguais a brancura da alma
Do homem do agreste
Do homem do meu sertão
Que sofre e chora sozinho
Sem ter um pedaço de pão.
Resignado mas sem quase nada
Pobre sertanejo fraco
Quase nada tem para comer
Dentro do seu humilde barraco.
“Pão e atenção” pede o sertão
E não só.
Se atentamente olharmos dos lados
Veremos de um canto a outro a riqueza
E pobreza de causar dó.
Vale pra mim também,
Este momento de reflexão.
Ajudar o semelhante
Não é favor nem bondade
Mas é de todo cristão
Um dever de caridade.
E sendo a caridade o vínculo da perfeição
Urge que eu repense meus atos
E passe a olhar com cuidado
Meu semelhante, (às vezes um pobre coitado)
Co’ um pouco mais de compaixão.
Mariinha- Corpus Christi-23/06/2011
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