Mão que tateia
Afaga e acaricia
Diferente da mão rude que maltrata
Mão que nina
Tece e aquece
A criancinha que de frio (sempre) padece
Mão trêmula, mas firme
Que segura a mão do velho
Afaga a fronte do doente
E, sempre se faz presente
Mão que se cola aos lábios
Impedindo-os de “murmurar”
Mão que afaga a amiga
Quando essa se põe a chorar
Mão que faz a partilha
Mão que o teclado dedilha
Mão que escreve poemas
Bendita pra sempre seja
Mão tão pequena e macia
Que os olhos acaricia
E apara as lágrimas quentes
De quem só quer ver contente.
MÃO! Elevo-te ás alturas
Num gesto pleno d’amor
E o dom da vida agradeço
Ao SUPREMO CRIADOR
Mariinha 17/09/92
Nenhum comentário:
Postar um comentário