Minha rua é tão sem graça
Não tem coreto, pois não é praça
Não tem bar, nem um jardim.
O “pseudo-amor” vive trancafiado
Ninguém diz:- Bom dia! Como está?
E ninguém,
Ninguém mesmo liga para alguém
Esquecendo completamente
Que o destino de todos é o “Além”.
Minha rua é tão sem graça
Que, se não fosse o arvoredo
De rua próxima a ela
Abrigando os ninhos e a passarada
Que toda manhã adentra minha casa
Para alegremente bater asas
Num barulho orquestrado e em bando
A fim de dar um sonoro bom dia a mim
Eu diria:_A rua onde moro é tão” fria”
Ela não serve pra mim.
Mariinha
15/07/2011
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