Viver o presente
A regra básica do existir
Hoje eu sou
Eu estou
Ontem já passou
Sou a mesma
Cheia de graça
Formosura (bem verdade, embora um pouco diferente)
O tempo nunca me apresentou
Algo chamado “feiúra”
Por isso que gosto e muito do presente
Em tudo vejo o belo
No som dos acordes musicais
No perfume das flores que desabrocham e
Que impregnam os ares
Misturando-se ao silvo do vento
E a todos dando
Uma gostosa sensação de alento
Vivo o presente
Vivo o hoje e sou feliz
E mesmo sozinha não sinto solidão
Porque tenho meus filhinhos
E um milhão de amigos me dando as mãos
Mas, mesmo vendo em tudo o belo
Penso firme no “amanhã”
Que será um “novo hoje”
Porque já está entardecendo
E o hoje que estou vivendo
Já está se findando-esmorecendo.
São poucos os que se apercebem
Do tempo correndo veloz
Ele é tão cínico, traiçoeiro
E vive zombando de nós
Alguns ele “enfeita” com rugas
Noutros faz cair cabelos
E transforma os jovenzinhos lindos de outrora
Em gordos respeitáveis senhores e senhoras
Eu que não sou boba nem nada
Quero sempre estar de bem com o tempo
Vou vivendo o presente
Nada de fincar o pé no passado
E assim de mãos dadas com ele
Mesmo fingindo ser meu amigo
Quem sabe ele me coloque “Amor”
Frente a frente com você e
Num triz, logo logo ao seu lado.
Marinha 11/07/2013

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